O conselheiro da Astec, eng. civil aposentado do DMAE, Adinaldo Soares de Fraga, participou como convidado da reunião desta terça-feira, 12 de março, da Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação (Cuthab), da Câmara Municipal, e apontou soluções possíveis para a falta de água em Porto Alegre. Concluir as obras de interligação com o sistema Menino Deus, setorizar o abastecimento da área da Quinta do Portal e Vila Mapa, trabalhar a redução de perdas de água e conclusão das substituições de redes antigas na Restinga são medidas importantes, indicadas pelo engenheiro, para sanar a escassez de água na capital, principalmente nos verões. Mas, também é preciso que a prefeitura e o DMAE não autorizem novos empreendimentos imobiliários, enquanto a nova Estação de Tratamento Ambiental (ETA) Ponta do Arado, na Zona Sul, não seja concluída.
Também nessa área da cidade, Adinaldo sugeriu a instalação de uma estação de tratamento compacta junto à ETA Belém Novo. “Teria um ganho de vazão de aproximadamente 150 litros por segundo”, assegurou.
Com 32 anos de experiência no Departamento e diversos artigos publicados sobre o assunto, o engenheiro conhece como poucos a realidade do DMAE que, segundo ele, ao contrário do que diz o prefeito Nelson Marchezan Jr, é superavitário, mas enfrenta um problema de gestão muito grave.
O esvaziamento dos quadros técnicos por aposentadorias, não realização de concursos públicos e a ausência de capacitação permanente, bem como a falta de manutenção de equipamentos e até da compra de insumos estão levando ao sucateamento do órgão. “Essa estratégia pela qual o governo opta atinge diretamente a qualidade do serviço e põe em risco a saúde da população, porque compromete o abastecimento e qualidade da água”, alerta Adinaldo.
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