Nem a chuva impediu o protesto contra a expropriação dos salários
À tarde, na Assembléia Geral, a Astec, junto com as demais associações do Fórum das Entidades de Servidores Municipais, seguiu, no auditório Araújo Vianna, escrevendo a história dessa luta pelo cumprimento, por parte da administração, da Pauta Unificada de Reivindicações 2004. Os cerca de três mil municipários presentes aprovaram as propostas encaminhadas pelo Fórum: 1) a realização de assembléias por local de trabalho, tirando as posições de cada secretaria e cada departamento, dessa quinta-feira, até o dia 30/07; 2) a categorai dá prazo até 15/07 para que o prefeito se manifeste. Caso ele não responda às reivindicações, os municipários fazem VIGÍLIA DIA 15/07, ÀS 14h, NO PAÇO MUNICIPAL; 3) Será realizada NOVA ASSEMBLÉIA GERAL CONJUNTA em 05/08 para, se for o caso, votar o indicativo de greve geral. Na parte da manhã, aos municipários protagonizaram um momento histórico.Há pelo menos duas quadras de distância se podia ouvir o som dos apitos. No Paço Municipal, às 10h da manhã, o efeito do movimento era ensurdecedor e só silenciava para dar lugar às palavras de ordem que reclamavam a devolução da bimestralidade, que não é paga desde maio de 2003. Quando a chuva ficava mais forte, as sombrinhas disputavam espaço com os cartazes que exigiam respeito aos funcionários e o cumprimento da lei. No prédio dos leões, via-se uma fachada de vidraças fechadas que, com certeza, o som da mobilização de profissionais cansados do confisco atravessou para inundar o gabinete do prefeito. Na porta principal a Brigada Militar formava um cordão de isolamento. A corporação calculou em três mil pessoas o número d epresentes ao ato – mil e quinhentos na calçada do Paço e outras mil e quinhentas buscando proteção sob as marquises do entorno. Não fique de fora deste momento histórico. Não deixe de escrever a história da sua própria vida. MOBILIZE-SE E ENVOLVA SEUS COLEGAS. Visite o site de sua entidade www.astecpmpa.com.br