Jorn. Adroaldo Bauer Corrêa falando sobre A Imaginação a Serviço do Brasil, em um grupo autogestionado
Nesta sexta-feira, 8 de março, encerrou-se a 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC), realizada em Brasília, desde o último dia 4. Após um intervalo de mais de dez anos, o evento foi retomado com o tema central Democracia e Direito à Cultura, cujo objetivo foi de assegurar a continuidade da Política Nacional de Proteção e Valorização dos Conhecimentos e Expressões das Culturas Populares e Tradicionais, tendo como prioridades a elaboração e implementação do novo Plano Nacional de Cultura, que deverá orientar as políticas públicas de cultura para a próxima década.
O presidente do Conselho Deliberativo da Astec, jorn. Adroaldo Bauer Corrêa, acompanhou os cinco dias do evento como convidado do Ministério da Cultura (Minc). Ele atribui o convite a sua experiência na formulação e coordenação do projeto de descentralização da cultura de porto Alegre, de 1993 a 1996 e de 2003 a 2004.
Adroaldo também fez uma fala na abertura dos debates, no Grupo Territorialização das Políticas Culturais, na quarta-feira pela manhã.
A 4ª CNC reuniu mais de 1.200 delegados de todo o País que, neste último dia, apresentaram à ministra da Cultura, Margareth Menezes, 30 propostas consideradas prioritárias, nos seis eixos temáticos da conferência.
A valorização e visibilidade dada ao protagonismo dos mestres e mestras das culturas populares; o olhar para a cultura indígena como grande influenciadora da formação da identidade cultural brasileira foram avanços apontados pela conselheira do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) produtora Mariana Queiroz. Segundo ela, também se destaca a defesa da ampliação de representações de setores culturais no CNPC, como o audiovisual, a capoeira, a cultura digital, entre outros.
De acordo com reportagem da Agência Brasil, após 60 dias da realização da CNC, as propostas serão encaminhadas aos conselhos municipais, estaduais e do Distrito Federal, pontos de cultura, além de delegados e secretarias estaduais e municipais de Cultura. As propostas servirão para o ministério elaborar, em conjunto com a sociedade civil, o novo Plano Nacional de Cultura. A previsão é que, até outubro deste ano, o texto da proposta seja enviado para apreciação do Congresso Nacional. Somente após toda a tramitação no Poder Legislativo, se aprovado, a lei seguirá para sanção presidencial para se materializar, enfim, em Plano Nacional de Cultura, com duração de 10 anos.
Fortaleça a Astec!
ASTEC – Diretoria Executiva 2023/2024
DEMOCRACIA, RESISTÊNCIA & UNIÃO