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Prefeitura não apresenta proposta salarial

MUNICIPÁRIOS JÁ ESTÃO MOBILIZADOS

 

Decepção e mobilização. Isso foi o que se viu na manhã dessa quinta-feira, quando mil e quinhentos funcionários da Prefeitura, conforme cálculos da Brigada Militar, ocuparam o Paço Municipal em um protesto contra a falta de atendimento, por parte do governo, à Pauta Unificada de Reivindicações. O ato público, alusivo ao Dia do Trabalhador, aconteceu logo após o encontro da comissão formada por representantes do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Municipais (FE) e do secretariado. O compromisso assumido na quarta-feira pela Administração era de apresentar, na reunião, a proposta de estabelecimento de uma política salarial. Porém, não foi o que ocorreu. No encontro, a Prefeitura sugeriu apenas o estabelecimento de diálogo e que a comissão conjunta faça um levantamento da estrutura salarial, prevendo a construção de uma política para quatro anos por meio de parceria. Mas, nenhum número foi mencionado e NÃO HAVERÁ NENHUMA REPOSIÇÃO, mesmo em maio, mês da data-base da categoria, e tampouco o pagamento das progressões em atraso. Ao contrário, o que foi denunciado pelos participantes do ato público é que, pelo menos no DMAE e na Secretaria da Saúde, está havendo corte de horas extras. A intenção do FE é que os resultados da investigação sobre a estrutura salarial estejam concluídos até o final de maio, pondo um fim ao período de seis meses de construção do plano de governo dessa Administração, sem que se chegue a uma proposta de reposição das perdas através da retomada do pagamento da bimestralidade. Mas, sem que cresça de maneira decisiva a pressão dos servidores sobre a Prefeitura, os pagamentos a que a categoria tem direito vão continuar em processo de acelerada defasagem. “Essa história de Lei de Responsabilidade Fiscal tem funcionado como desculpa para solapar os direitos do funcionalismo, em todas as esferas do serviço público no Brasil”, declarou Ricardo Pulvirenti, vice-presidente da Astec, pois, ao mesmo tempo em que sequer a reposição está sendo cumprida, há Cargos em Comissão (CCs) desmontando estruturas inteiras das secretarias, “sem o mínimo diálogo e com o máximo de arrogância”. Pulvirenti destaca que a PMPA divulga uma dívida de 190 milhões de reais, mas pouco se fala nos R$ 800 milhões a receber. Some-se a isso, os empresários que vão à mídia dizer que a bimestralidade conquistada há 16 anos, ao custo de duas greves, é uma utopia e um privilégio, enquanto se sabe que muitos desses mesmos exploram seus funcionários ao mesmo tempo em que vão ao governo pedir isenção e incentivo fiscal. A saída apontada pelo FE está na mobilização da categoria. As ações já estão sendo articuladas e a idéia é organizar formas de protesto em cada local de trabalho. Comece a mobilizar-se já: responda a pesquisa “DE OLHO NA ADMINISTRAÇÃO” – https://www.astecpmpa.com.br/enquete/100dias/default.asp SEU SIGILO É GARANTIDO. NÃO HÁ IDENTIFICAÇÃO DO PARTICIPANTE. MOBILIZE-SE: INFORME-SE E ENVOLVA SEUS COLEGAS!

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