Imprensa gaúcha registra o movimento
O telejornal Bom Dia Rio Grande, da RBS TV, registrou a paralisação em sua edição de hoje, às 6h30min, destacando a mobilização do PACS, postos de saúde, creches e escolas municipais. Já o Correio do Povo de hoje expressa: “Um abraço ao paço Os servidores de Porto Alegre abraçaram o Paço Municipal, ontem à tarde, após um apitaço que durou cerca de 20 minutos. Para hoje, planejam vigília, a partir das 9h, diante da prefeitura, seguida de passeata, às 11h, pelas ruas do Centro. Também estão previstos piquetes no postão da Vila Cruzeiro do Sul e na frente do Dmae, visando buscar mais adesões à paralisação, adiantou o presidente da Associação dos Servidores da Secretaria Municipal da Saúde, Cláudio Rigo. Ele avalia que a adesão à paralisação aumentará até amanhã, último dia do movimento para pressionar a prefeitura a desembolsar 18,68% de reposição salarial, aumentar o vale-alimentação de R$ 8,00 para R$ 10,00 e retomar o pagamento da bimestralidade.” No site do Correio do Povo: “Na hora do apitaço, o vice-prefeito Eliseu Santos retribuiu com beijo Representantes da prefeitura e dos municipários fazem hoje, às 16h30min, no Paço Municipal, uma nova rodada de negociações sobre as reivindicações dos servidores. Queremos uma proposta que garanta as perdas referentes à inflação, disse o presidente da Associação dos Servidores da Secretaria Municipal da Saúde, Cláudio Rigo. Amanhã, após a reunião, os municipários farão assembléia geral para decidir se entram ou não em greve. Ontem, no primeiro dos três dias de paralisação programada, os servidores deram início a uma concentração no Paço Municipal. No final da manhã, saíram em passeata pelo Centro. Dirigentes de associações que reúnem os municipários haviam alertado, na segunda-feira, que os serviços de saúde e educação seriam os mais prejudicados e que nos hospitais de Pronto Socorro e Materno-Infantil Presidente Vargas o atendimento seria mantido com 30% dos funcionários. Ontem, contudo, os dois hospitais funcionaram normalmente, bem como a maior parte das 125 unidades de saúde. Em três postos ocorreram problemas. No do Guarujá e no da Aparício Borges houve dificuldades no início dos trabalhos. O Farrapos permaneceu fechado. Nas escolas, a paralisação foi mais significativa. Conforme levantamento da Secretaria Municipal da Educação, pararam total ou parcialmente 22 das 49 escolas municipais de Ensino Fundamental e 21 das 33 infantis. Entre os colégios de maior porte, o Monte Cristo ficou totalmente parado e o Liberato funcionou parcialmente. Entre as reivindicações dos municipários está a volta do pagamento da bimestralidade. Em relação a esse ponto, porém, o secretário municipal de Gestão, Clóvis Magalhães, disse que uma indexação na política salarial seria um retrocesso, porque os índices inflacionários estão em queda. Levando em conta o reajuste anual, nossa proposta é da instituição de um gatilho salarial que garanta que o máximo de defasagem nos vencimentos seja de 10%.” _____ Correio do Povo Porto Alegre – RS – Brasil