Municipários rejeitam proposta de reposição parcelada da inflação e permanecem em greve

A assembleia geral, realizada na manhã desta quinta-feira (23/06), deliberou pela rejeição da proposta com três opções de formato, apresentada pelo governo e pela continuidade da greve, iniciada em 14 de junho, tendo em vista que nenhuma das opção da proposta apresentada pelo governo contemplou a contraproposta apresentada pelos municipários de integralizar a reposição da inflação do período de maio 2015 a abril 2016 dentro deste ano (e, portanto, dentro deste governo, sem transferir o compromisso ao sucessor) e aumentar o percentual retroativo a maio (data-base).

As três opções oferecidas na proposta do governo acumulariam perdas decorrentes do parcelamento da reposição (lembrando-se que essas perdas seriam somadas às perdas já acumuladas, entre maio de 2014 e abril 2015). Confira, na foto, a tabela apresentada na assembleia:

Confira as três opções da proposta apresentada pelo governo:

Opção 1
a) 1% retroativo a maio de 2016;
b) 8,2% em dezembro de 2016.

Opção 2
a) 1% retroativo a maio de 2016;
b) 2% em outubro de 2016;
c) 4% em dezembro de 2016;
d) 2% em janeiro de 2017.

Opção 3
a) 1,2% retroativo a maio de 2016;
b) 2% em outubro de 2016;
c) 4,2% em dezembro de 2016;
d) 1,6% em janeiro de 2017.

Calendário de Mobilização

24/06 – sexta-feira

Manhã: os servidores voltam aos seus locais de trabalho para debater a situação.
Tarde: concentração no Paço Municipal.

27/06 – segunda-feira
A programação será definida pelo Comando de Greve.

28/7 – terça-feira
14h: assembleia geral, na Casa do Gaúcho, Centro de Eventos do Parque Harmonia.

Após a assembleia desta quinta-feira, os servidores saíram em caminhada pela ruas do centro da cidade, até o Paço Municipal, para comunicar as deliberações ao governo. À noite, pela imprensa, o prefeito José Fortunati comunicou o encerramento unilateral das negociações.

Associativismo forte se faz com unidade e ação.
Diretoria Executiva 2015/2016