Há 62 anos levando vida e saúde à população porto-alegrense, por meio da prestação dos serviços de fornecimento de água potável e saneamento, o DMAE nunca foi tão vilipendiado, como nas duas últimas gestões da prefeitura da capital: a dos prefeitos Nelson Marchezan e Sebastião Melo. Sem receber os investimentos necessários à manutenção de equipamentos, sem a reposição dos quadros técnicos por meio de concurso público capaz de selecionar servidores tão capacitados quanto os que foram se aposentando, e sendo alvo de maciça campanha de pró-privatização da mais lucrativa autarquia do município, faz ecoar a pergunta que não quer calar: “Quem ganha com a privatização do saneamento em Porto Alegre?” O desmonte dos serviços e a propagação do discurso sobre as deficiências do departamento vem sendo gestados há sete anos, como mostra o artigo do então diretor de Relações com Aposentados e Pensionistas da Astec, engenheiro aposentado do DMAE Adinaldo Soares de Fraga, veiculado na edição de 18 de agosto de 2017 do Jornal do Comércio, republicado a seguir.
“Vai faltar água no verão
em Porto Alegre

Em janeiro de cada ano, as equipes de técnicos da área operacional e de planejamento do DMAE avaliam o comportamento do sistema de abastecimento da cidade, nos últimos 12 meses. Dados como produção de água, número de horas de funcionamento das bombas, níveis de reservatórios são confrontados com o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Porto Alegre, um planejamento para os próximos 20 anos.
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