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Transporte público piorou com prefeito Melo – a cidade que o governo municipal quer esconder

Foto: Eduardo Beleke/PMPA

O transporte público já foi melhor em Porto Alegre. Hoje em dia, o tempo de espera nas paradas de ônibus é maior. E a tarifa de ônibus é a segunda mais cara do Brasil. Com a demissão dos cobradores, o motorista passou a ter que, sozinho, dirigir e ao mesmo tempo fazer o troco, o que prejudica a atenção no trânsito e põe em risco a segurança dos passageiros. O motorista também tem que parar o ônibus, descer e operar ele mesmo o elevador para cadeirantes. Isso tudo o sobrecarregou e auxiliou a aumentar o atraso dos horários. Se  os cobradores estivessem trabalhando, isso não implicaria um acréscimo significativo no valor da passagem.

Além disso, o prefeito Melo extinguiu a meia passagem para estudantes (passando apenas a subsidiar o transporte para alunos de baixa renda – 100% de isenção para estudantes do ensino fundamental; 75% de desconto na primeira passagem e 100% na segunda, para alunos do ensino médio) e professores, além de acabar com a isenção para idosos entre 60 e 64 anos. Também acabou com a regra de fazer mais de um trecho num mesmo período pagando uma só passagem e extinguiu o passe livre aos domingos. Melo, ainda, vendeu a Carris – que tinha serviços exemplares -, por preço irrisório, para a empresa Viamão, que costuma descumprir horários, praticar preços altos e desrespeitar os usuários.

Os serviços pioraram também porque hoje em dia a Prefeitura de Sebastião Melo não está fiscalizando devidamente o número de ônibus em circulação, nem as tabelas de horário. Não exige ar condicionado e ainda flexibiliza a idade da frota. Em 2004, um ônibus rodava por nove anos e o prefeito aumentou o tempo de circulação da frota – sabemos que ônibus velhos quebram mais. Melo enviou projeto de lei para a Câmara de Vereadores para retirar o limite de vida útil dos ônibus e a exigência de compra de veículos zero quilômetro. O governo Melo (MDB) e Fogaça (MDB) esvaziaram a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de sua principal função, que é o efetivo controle financeiro do sistema de transporte público e sua fiscalização. E as empresas privadas, sem fiscalização, só se preocupam em reduzir custos e aumentar lucros.

Tudo isso tem deixado muito pior o transporte coletivo e a mobilidade da população porto-alegrense!

SERVIÇO PÚBLICO DEVE TER QUALIDADE.

SERVIÇO PÚBLICO NÃO É NEGÓCIO PRIVADO.

NÃO À PRECARIZAÇÃO! NÃO À PRIVATIZAÇÃO!

 

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