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Municipários fazem Ato no Paço contra parcelamento do 13º de decidem ocupar a Câmara Municipal nesta quinta-feira, contra o desarquivamento do PL 11 que acaba com a carreira do funcionalismo e reduz os salários em até 50%

                                                                                                                          (Fotos: Rita Escobar/CarliCom)

A indefinição sobre a data de pagamento do 13º salário reuniu os servidores da Prefeitura de Porto Alegre, na tarde desta quarta-feira, 13 de dezembro, no Paço Municipal. O ato público, convocado pelo Simpa, também foi um protesto ao parcelamento do abono de Natal e ao Projeto de Lei Complementar do Executivo (PLCE) nº 011/17, que altera os regimes especiais de trabalho e a incorporação de gratificações, limitando o número de avanços por tempo de serviço. O PL foi enviado à Câmara em junho e é um dos piores projetos do atual governo, porque acaba com a carreira do funcionalismo e reduz os salários em até 50%.

Em função do desarquivamento do PL, os municipários, que prosseguem em Estado de Greve, defendem a ocupação da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (14), a partir das 10h da manhã, durante a reunião de líderes, e à tarde, a partir das 14h, para acompanhamento da sessão plenária. Diante da possibilidade de que o projeto passe por análise conjunta das comissões e seja votado na próxima segunda ou quarta-feira, os servidores deverão estreitar novamente  o contato com os parlamentares.

A ideia é cobrar o compromisso dos 22 vereadores que assinaram ofício no dia 8 de novembro se declarando contrários ao pacote de Marchezan: Adeli Sell (PT), Airto Ferronato (PSB), Aldacir Oliboni (PT), Alvoni Medina (PRB), André Carús (PMDB), Cassiá Carpes (PP), Cláudio Janta (SDD), Dr. Goulart (PTB), Dr. Thiago Duarte (DEM), Fernanda Melchionna (PSol) , João Bosco Vaz (PDT), José Freitas (PRB), Marcelo Sgarbossa (PT), Márcio Bins Ely (PDT), Mauro Zacher (PDT), Paulinho Motorista (PSB), Prof. Alex Fraga (PSol), Roberto Robaina (PSol), Rodrigo Maroni (Pode), Sofia Cavedon (PT) e Tarcísio Flecha Negra (PSD) e Valter Nagelstein (PMDB).

Com palavras de ordem exigindo o pagamento em dia de seus proventos conforme previsto em lei, os servidores também defenderam a saída do prefeito Nelson Marchezan Júnior do cargo.

Já o presidente da Astec, eng. civil Sérgio Brum, ressaltou a necessidade de  união dos municipários em ações sólidas pelo  impeachment do chefe do Executivo Municipal. “Precisamos tomar providências já! Só existe uma solução para a Capital, que é o afastamento imediato de Marchezan”, defendeu ele. Brum salientou as inúmeras irregularidades cometidas  pela atual gestão: falta planejamento, a reforma administrativa aprovada pela Câmara ficou no papel, e a Lei Orgânica está sendo descumprida, com o atraso e o parcelamento de salários.

Ele também apontou o atual prefeito como o responsável pela deterioração dos serviços públicos. “A culpa é desse administrador  que se cercou de pessoas sem capacitação, que acabam prejudicando a população com  ações errôneas”, disse ele.

“O prefeito também não sabe costurar alianças e dialogar”, avaliou o presidente da Astec, que qualificou Marchezan como inconsequente. “Devido à sua postura, arranja inimigos e provoca seu próprio isolamento” afirmou Brum, lembrando a falta de decoro do prefeito em relação aos vereadores. “E, ao mandar os municipários negociarem com os bancos, humilhou toda a categoria”, finalizou.

ASTEC – DIRETORIA EXECUTIVA 2017/2018
RESPEITO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

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