A possibilidade de colapso no sistema de abastecimento de água e esgoto da cidade, resultante do sucateamento do Dmae por parte da gestão Marchezan, foi tema de reunião da Frente Parlamentar da Câmara, realizada na noite desta quinta-feira, 7 de junho. Após apresentar a atual situação do Dmae, o presidente da Frente, vereador Mauro Zacher, apontou, como encaminhamento, a produção de dossiê a ser apresentado e levado a órgãos de controle, como o TCE.
O diretor de Relações com os Aposentados da Astec, Adinaldo Soares de Fraga, engenheiro aposentado do Dmae, destacou que o tratamento de água em Porto Alegre foi projetado para operar com supervisão humana, necessitando de verificação constante quanto ao funcionamento dos equipamentos, o que demanda recursos humanos. Ele apontou ainda que a falta de pessoal, além de acarretar sobrecarga aos servidores — podendo resultar em acidentes de trabalho e adoecimentos — também gera problemas operacionais, leva à ociosidade na estrutura laboratorial — o que dificulta a realização de análises — e ao contingenciamento dos monitoramentos do rio Guaíba.
A situação atual, de maneira geral, pode resultar na precarização no abastecimento de água, à redução do tratamento do esgoto e na impossibilidade de atendimento a novas demandas, o que pode atingir diretamente a saúde da população. “O prefeito tem olhado o saneamento como um negócio e não como um compromisso social e ambiental”, disse o engenheiro. Além disso, destacou que o prefeito “deve olhar de maneira mais respeitosa para os servidores, que serão sempre parceiros da gestão pública, a serviço da sociedade”.
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ASTEC – Diretoria Executiva 2017/2018
RESPEITO E VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL