Astec Associação dos Técnicos de Nivel Superior do Município de Porto Alegre
Clique no vídeo e assista ao evento na íntegra, pelo YouTube da Astec.
Um ano depois da enchente de maior de 2024, a população do Rio Grande do Sul ainda não se recuperou das consequências do desastre ambiental sem precedentes vivido pelo estado. O poder público não fez a sua parte: em Porto Alegre, ainda não há um plano de contingência atualizado para enfrentar eventos climáticos extremos que têm grande probabilidade de se repetir, os vários alertas dos técnicos da própria prefeitura foram completamente ignorados, o sistema de drenagem não conta sequer com uma limpeza eficiente dos bueiros, os equipamentos e os serviços públicos (entre eles a FASC e o DMAE) estão sendo desmantelados e o drama humano de uma população traumatizada e desassistida permanece.
Estes e outros aspectos da situação da capital foram debatidos no 11º Café Temático, realizado pela Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre (Astec), com o painel “Enchente em Porto Alegre: faz um ano. E como estamos?”, na noite de 22 de maio, no auditório do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge-RS).
O painel contou com as presenças de:
Fernando Dornelles, engenheiro civil e Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH/UFRGS); professor associado do Departamento de Hidromecânica e Hidrologia do IPH/UFRGS; atua como professor do Curso Técnico em Hidrologia na graduação para Engenharias Civil, Ambiental e Hídrica, Arquitetura e Urbanismo e no Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental;
Nanci Giugno, engenheira civil pela UFRGS; Especialista em Planejamento Regional e Avaliação de Impacto Ambiental; Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela UFRGS. Atuou na Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan). Foi presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Lago Guaíba; diretora do Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul (DRH/Sema); presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção Rio Grande do Sul (Abes-RS); e diretora de Apoio e Qualificação Profissional do Sindicato dos Engenheiros no Rio grande do Sul (Senge-RS);
Sandra Darui, engenheira civil e cartógrafa; coordenadora do Conselho de Representantes Sindicais do Simpa no DMAE (Cores-DMAE); Especialista em Engenharia de Saneamento, com MBA em Gestão de Sistemas de Abastecimento e Água e Esgotos Sanitários; servidora do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE);
Vicente Rauber, engenheiro Especialista em Planejamento Energético e Ambiental; ex-diretor do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) por duas gestões; ex-diretor do Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB); ex-presidente da da Companhia Estadual de Engenharia Elétrica (CEEE); diretor da Refinaria Alberto Pasqualini (Petrobrás/REFAP); e ex-diretor do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul).
Os participantes foram recepcionados com um lanche carinhosamente preparado para acolher os convidados.
No início do Café Temático, o eng. mec. Tadeu Ubirajara Moreira Rodriguez, diretor de Negociações Coletivas Adjunto do Senge-RS, falou em nome da entidade, representando o presidente do Sindicato, eng. agr. Cezar Henrique Ferreira. Falou de sua satisfação em ver o auditório cheio, destoando da crise pós-pandemia de eventos presenciais vazios. Lembrou que, em setembro de 2024, o Senge-rs emitiu o estudo técnico que trata de Reengenharia e Planejamento para Recuperação e Fortalecimento do RS Pós-Enchentes de Maio de 2024, que aborda medidas para recuperação e, principalmente, para prevenção de catástrofes da mesma ordem.
A Astec agradece ao Senge-RS pela cedência do espaço para a realização do evento.
Confira as apresentações exibidas durante o evento
Eng. civil e cartógrafa Sandra Darui – DMAE
Eng. civil Nanci Giugno – Senge-RS
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