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PARCELAMENTO E PERDAS SALARIAIS

Eng. Omar da Silveira Neto, DEMHAB, projeta a perda que seria provocada pelo parcelamento proposto pelo Governo.

 

Gráfico de Resumo de Perdas
A figura ilustra a parte superior de um salário de R$ 1.000,00 (escala de R$ 940,00 a 1.060,00), com o objetivo de melhor visualização da parte deste salário sujeita à variação. No volume bege, ao fundo, está um salário que em maio de 2009 era de R$ 1.000,00 reajustado pelo IPCA (5,53%) em um cenário ideal, sem inflação, ou seja, o valor do salário se mantém em R$ 1.055,30 ao longo de todo ano. No volume em azul, no centro, está um salário que em maio de 2009 era de R$ 1.000,00, reajustado uma vez por ano pelo IPCA (5,53%), de forma integral, e que perde valor a cada mês por conta de uma inflação mensal média de 0,5% ao mês, ou seja, foi reajustado em maio de 2009 para R$ 1.055,30 mas chega ao final do ano valendo o equivalente a R$ 993,70. Por conta desta perda de valor, deixamos de ganhar, ao longo do ano, R$ 404,11 para cada R$ 1.000,00 de salário, que equivale à área triangular em bege que aparece no gráfico. Este valor seria o necessário para manter o poder de compra do nosso salário ao longo do ano. No volume em verde, à frente, está demonstrado o reajuste parcelado proposto pela PMPA com 1% em maio, 1% em setembro e o saldo de 3,53% em janeiro de 2010. A área que aparece em azul atrás do volume verde é a perda adicional de salário causada pelo parcelamento e equivale, em um ano, a R$ 266,36 para cada R$ 1.000,00 de salário. Em resumo, o simples fato do reajuste ser anual, gera um prejuízo aos municipários uma economia aos cofres do município de R$ 404,11 por ano para cada R$ 12.000,00 (R$ 1.000,00 por mês). Se considerarmos o parcelamento proposta para este ano, soma-se ao anterior um valor de R$ 266,36 totalizando um prejuízo aos municipários e uma economia anual aos cofres públicos de R$ 670,47 para cada R$ 12.000,00 (R$ 1.000,00 por mês) pagos. No caso dos técnicos, vamos supor um salário bruto médio de R$ 7.000,00 por mês. Em um ano, cada um de nós deixará de presente para o município cerca de R$ 5.000,00 que equivale ao somatório da perda real de valor aquisitivo do salário entre um dissídio e outro, considerada uma inflação mensal média de 0,5%.

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