quinta-feira , março 28 2024
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REFORMA DA PREVIDÊNCIA: ASSISTA O VT CENSURADO PELA RBS

O vídeo contra a Reforma da Previdência está veiculando em todas as outras emissoras abertas do estado, menos na RBS TV, que censurou a peça com a opinião dos municipários.
É importante ressaltar que a RBS TV tem como prática submeter à aprovação do que ela chama de “departamento jurídico” tudo aquilo que o movimento sindical tenta veicular de forma paga. Por meio deste departamento, considerado por muitos um órgão de censura, a emissora vem, ao longo dos anos, impondo condições para “permitir” que qualquer opinião dos trabalhadores, expressada por meio da propaganda de seus sindicatos, seja veiculada.
A RBS é uma empresa privada, mas tem concessão pública para transmitir o sinal televisivo. Ela não pode, sob qualquer pretexto, calar a voz dos trabalhadores.
A RBS alega que faz isso apenas para se preservar juridicamente. Afirma que a empresa teria responsabilidade solidária pelo que é veiculado. Pois bem, em primeiro lugar, ela exige do Sindicato um documento assumindo toda a responsabilidade sobre o que ele pretende veicular.
Agora, o que a RBS não consegue explicar é a sua falta de coerência. Por vezes a regra que ela impõe é uma, por vezes é outra.
Em resposta ao roteiro apresentado pelo Simpa, no início de março, disseram que o VT não poderia conter a imagem de Marchezan, nem a de Melo, sem a autorização dos mesmos. Afirmaram que o Simpa não deveria sequer citar os nomes deles e, ainda, que não poderia dizer que o projeto de Reforma de Melo não cumpria a lei.
O Simpa, por meio de sua agência publicitária, rebateu cada um desses argumentos. Dissemos a eles que a necessidade de autorização do uso de imagem não se aplica a pessoas públicas, representantes de governos. Mostramos que não há nenhum impeditivo a se referir ao governo Melo ou ao governo Marchezan, citando os nomes deles e, ainda, que de fato, o projeto apresentado pelo governo Melo não cumpre a Lei. Isso, por não basear o projeto de reforma em cálculo atuarial com a legislação exige.
De nada adiantou. O departamento chamado de jurídico manteve a censura, dizendo que só veicularia se deixássemos o roteiro absolutamente de acordo com todas as exigências deles. Ou seja, desfigurado em sua intenção.
O Simpa se negou a fazer os cortes exigidos pela RBS, empresa que não conseguiu explicar porque essas regras que nos impõe agora, não existiam antes. Afinal, nós veiculamos na própria RBS, de 6 a 10 de julho do ano passado, um vídeo do Simpa que não só citava o nome do então prefeito, como também trazia a frase dita pelo locutor: “Fora Marchezan.” Não lhes parece contraditório que para um prefeito possamos dizer “Fora” e para outro não possamos sequer citar o nome, convidando para dialogar?

Faça você o seu julgamento.

Impedir os trabalhadores de emitirem sua opinião sob qualquer pretexto é um ato de censura que merece o repúdio do Simpa.
Esperamos que a RBS reveja seus conceitos e não continue fazendo coro com os ventos autoritários que insistem em soprar sobre nosso país.

Compartilhe esse vídeo com todos os seus contatos e grupos

Fonte: Simpa

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