Astec Associação dos Técnicos de Nivel Superior do Município de Porto Alegre
Bombas de gás, cassetetes e confronto com a tropa de choque foi a truculenta recepção preparada pelo governo do prefeito Nelson Marchezan e o presidente da Câmara de Vereadores, Valter Nagelstein, aos municipários que vieram à “Casa do Povo”, na tarde desta quarta-feira, 11 de julho, para exercer seu direito de acompanhar a votação dos projetos de lei do Executivo (PLs) que interferem na carreira dos servidores e promovem o desmonte dos serviços públicos de Porto Alegre.
Pela manhã, o Colégio de Líderes definiu a ordem da votação dos PLs que tramitam em regime de urgência, em quatro sessões extraordinárias, entre a noite desta quarta e a próxima sexta-feira (13): Regime de Previdência Complementar; alteração do Estatuto dos Funcionários Públicos; modifica do cálculo do IPTU; e o veto parcial às alterações do sistema de transporte por táxis.
A primeira sessão extraordinária tinha previsão de início logo após o encerramento da sessão ordinária desta tarde, durante a qual, por volta das 14h30, a segurança da Câmara passou a impedir o acesso dos servidores às galerias do plenário Otávio Rocha. Entretanto, alguns cargos de confiança (CCs) do governo, puderam entrar naquele espaço.
Servidores da Guarda Municipal atiraram gás de pimenta nos seus colegas. Quando as portas externas da Câmara foram abertas, a polícia de choque entrou e avançou na direção dos municipários que estavam no corredor central, defronte ao plenário, enquanto outros soldados jogavam bombas sobre os servidores que permaneciam no pátio da Câmara.
Agora à noite, chegou outro ônibus da Brigada Militar, com mais soldados da Polícia de Choque.
Nesta quinta-feira, 12, às 9h, haverá assembleia geral, em frente à Câmara de Vereadores, com concentração a partir das 7h30. 
Acompanhe, a seguir, o compilado de informações por fotos, vídeos e links sobre o ocorrido:
Correio do Povo – cobertura ao vivo, durante a tarde desta quarta-feira
